terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Desistir nunca, render-se jamais


Na verdade tirei esse título de um filme já bem batido do ator Jean Claude Van Dame. Achei ele bem apropriado, mas não é sobre filmes que quero falar. Meu assunto é bem mais espiritual.
Há pouco tempo fui a uma reunião de oração em uma igreja a qual muito aprecio. Antes de
dobrarmos os joelhos o pastor nos trouxe uma reflexão. Ele pediu para que abríssemos no texto de Lucas 18. Então imediatamente pensei “Esse texto eu conheço de cór e salteado. É a parábola do juiz iníquo. Já preguei diversas vezes nesse texto e dificilmente esse pastor dirá algo diferente do que eu já tenha percebido nele”. Quanta prepotência!
Pois bem. O pastor leu apenas o primeiro versículo que diz “E Jesus contou-lhes uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desanimar”. Lc.18:1. Então ele destacou apenas uma palavra, dever. O sabichão aqui, o oráculo, o guardião da revelação nunca havia percebido isso. Bem feito para mim. Então a primeira lição que aprendi é muito básica. Ninguém sabe tudo a respeito de tudo, todos temos algo mais a aprender com alguém, ainda mais quando se trata de assuntos espirituais.
A segunda lição está no próprio texto lido. Jesus está dizendo que orar é um dever, uma santa obrigação. Isso responde a uma série de questionamentos a respeito da oração. Por exemplo: Devo orar mesmo quando não estou com vontade? É sincero orar mesmo quando não estou a fim? Deus aceita esse tipo de oração? A resposta é sim para todas as perguntas. Oração para o crente é dever. Um cidadão paga impostos independente da sua vontade. A maioria das pessoas se levantam para trabalhar com vontade de ficar mais um pouco na cama. A oração é a mesma coisa. Devemos orar contrariando a vontade. Indo contra a nossa carne. Combatendo o desânimo. É muito mais fácil passear no shopping, ir a praia, bater papo com os amigos do que orar. Nada disso é pecado, mas essas coisas não contrariam nossa natureza. A dificuldade em orar só pode ser vencida pelo hábito de orar. Quem não decide iniciar uma vida de oração nunca terá uma de oração.
A terceira lição desse versículo eu encontro nas palavras “sempre” e “nunca”. Esses são dois advérbios de tempo. Observe. A primeira palavra é sempre e não muito. Eu posso orar muito hoje e amanhã não orar nada. A vida cristã não é feita de intensidade, mas de constância. Li sobre um homem de Deus que dizia o seguinte “Eu não oro mais do que dez minutos, mas também não passo mais que dez minutos sem orar”. Isso é orar sem cessar.
O outro advérbio de tempo é “nunca”. Essa palavra não abre precedentes, independente das circunstâncias. No texto o nunca aparece associado ao desânimo. Parece que Jesus sabia muito bem a força do desânimo sobre a vidas das pessoas. Ele sabia que o primeiro fruto do desânimo é a desistência. Se desistirmos de orar o nunca se estabelece em nossa vida. Quem desiste de orar nunca vencerá, nunca conquistará, nunca crescerá.
Jesus termina esse parábola perguntando “Quando vier o filho do homem, porventura achará fé na terra?”.
A desistência da oração demonstra a intensidade de nossa de falta de fé.

Pense nisso.

Um comentário:

Ministério de Artes Resgatando Vidas disse...

Olá Anderson, a Paz do Senhor Jesus...
Achei o seu blog no link do site da juventude estive lendo seus textos e louvo a Deus por você os escrever!
Continue atualizando sempre, pois sem dúvidas Deus tem falado conosco através do blog!
Deus o abençoe fique na Paz de Cristo Um Grande abraço Raquel Leal.