quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O culto é para mim ou para Deus?


Você já deve ter passado por isso. Alguém não vai ao culto e quando encontra com você essa pessoa pergunta: E aí, como foi o culto? Aí a resposta pode sofrer variações, normalmente ficam entre: maravilhoso, bom, mais ou menos, a mesma coisa ou fraco. Bom, tudo bem, mas a pergunta é: Para quem é o culto?
Serei curto e objetivo na resposta. O culto é para Deus. Só para Ele. Apenas para Ele e mais ninguém. Sendo assim o único que pode avaliar o culto é o próprio Deus. Já cansei de ouvir pessoas orarem: Senhor dá-nos um culto abençoado. Essa petição está errada. Aprendi com um homem de Deus que Deus não dá culto, Ele recebe culto. Então não existe culto fraco. Existe crente fraco. E o culto nunca é o mesmo, a menos que aquele que se propõe a cultuar, ou melhor, a não cultuar queira entrar e sair sem oferecer nada a Deus. É o Senhor quem está avaliando nosso culto. Quanto mais quebrantado, sincero e devotado, mais satisfeito Ele fica. Se existe algo que está perdido em nossos dias é o verdadeiro culto a Deus.
Hoje as pessoas saem de casa dizendo que irão ao culto em busca de uma benção, de um milagre de uma vitória. Os hinos que cantamos não exaltam mais os atributos de Deus, a salvação através de Cristo, a obra do Espírito Santo. As músicas que estão bombando nos ministérios de louvor das igrejas são aquelas que cujas letras servem para atender a necessidade dos crentes e não para adoração a Deus. Cânticos até muito bonitos como: “Hoje o meu milagre vai chegar”, “Preciso de uma benção não vou desistir” e tantos outros.
Amados voltemos para Deus, para celebração a Ele pela salvação de nossas almas, pelo perdão dos pecados, pela esperança de vida eterna. Que a igreja não seja apenas um hospital, um pronto socorro, um lugar aonde vamos quando a vida está difícil. Que o culto seja um momento de encontro do homem com seu Criador, do pai com seu filho, do noivo com sua noiva. Lugar onde oferecemos sacrifício de louvor, onde beijamos a face do Senhor e nos entregamos em seus braços. Fazendo isso, creio que aquele que nem mesmo o seu próprio filho poupou nos dará juntamente com ele todas as coisas.

“Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas glória pois a ele eternamente.Amém.” Rm 11:36.

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